quarta-feira, dezembro 10

Cold December

Faz uma eternidade que não escrevo... perdi o jeito.

Houve um tempo em que queria escrever sobre tudo, desde aqueles que me rodeiam até aquilo que sonhava, tudo e todos desvendados num rol de palavras atabalhoadas acorrentadas umas nas outras, revelando-se, despindo-se de todo o sentido, aqui expostas para que (numa atitude muy altruista) deixassem de doer em mim e passassem para ti para que os transformasses, realizasses e eu me realizasse através de ti.

Neste processo de aprendizagem tentativa-erro, fiquei com a certeza que não podes esperar dos outros aquilo que os outros esperam de ti. Sei agora que não há certo ou errado, nem luz no fim do caminho.
Dezembro gela-me por dentro todos os dias um bocadinho, nada de chocolate quente nem um abraço pelo meio, está vento... e neve... e frio... Lembro-me de ti...
Desejo que encontres um baloiço num sorriso, uma casa num abraço e nenhuma pedra no caminho.

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