domingo, novembro 9

MakTub

Depois de um primeiro ensaio, é fácil ver porque não escrevo um livro.

As conjunturas necessárias para a composição de uma trama, nem sempre são fáceis de produzir ou mesmo encontrar.

A historia ou estoria, seja ela conto, romance, policial ou fantasia, faz-se encontrar. São eu e tu e aquilo que nos envolve, o que somos, o que queremos, para onde vamos. Daí nasce o fio condutor, polvilhamos com uma ou duas intrigas, suspense, acção, fazemos uma estoria da historia e fantasiamos. Adicionamos lágrimas, tragédias, desespero (tudo o que a vida nos dá), um coração que bate mais forte e o olhar suspenso num outro personagem só para o leitor não perder uma pitada da love story.

Está atento(a) a tudo o que te rodeia, ouve e estuda os que te envolvem, interpreta os seus comportamentos, todos nós, eu, eles e tu, fazemos as nossas próprias tramas.

Prender o leitor é outra tarefa e tanto. Pensa comigo. Tens a historia que imaginaste, os personagens que são tal e qual o que pediste, e agora? O ritmo! A trama desenvolve-se a um ritmo lento? Não prendes o leitor. Demasiado rápido? Perde o espírito. Tens de encontrar o ritmo certo, como o do piano, entrelaçar as historias, surpreender...


Parece fácil?


"No engenho há arrojo e magia".


Não sou arrojada, não tenho magia e nunca fui engenheira.
Estava escrito!

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